Eu sempre fui apaixonada pelas bailarinas.
Com sua beleza, elas nos proporcionam um espetáculo de expressão e total entrega.
A forma segura que se lançam aos saltos, ao vazio incerto, na certeza de tocar o alvo,
o pensamento, o sentimento... e finalmente, o solo.
A bailarina é tudo que eu quero ser.
Com seu jeito gracioso, esconde as dores das exaustivas repetições.
Desabores que nos condenam a uma incrível emoção.
Na tentativa de ser bailarina, quando eu me entrego, eu me jogo...
Se a bailarina não se entrega, não há espetáculo.
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