Soneto de Separação
Vinícius de Moraes
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
De repente, não mais que de repente
ResponderExcluirFez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
E derrepente não mais que derrepente!!
Ahhh, que lindo...Parabéns Milla escolheu um belo texto e seu blog é lindo! =]
bjs da San.
Sempre estarei por aqui ;)
Obrigada SAn, eu tbem estarei sempre por la rs.. bjokas
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